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General Mourão |
- Apresentado
oficialmente como candidato a vice-presidente na chapa de Jair
Bolsonaro (PSL), o general Hamilton Mourão (PRTB) defendeu “a
ascensão pelos seus próprios méritos e não por esmolas” e disse ter sido
“infeliz” durante uma palestra em 2017 quando admitiu a hipótese de uma
intervenção militar no Brasil. Questionado se as suas declarações têm relação
com o programa Bolsa Família, Mourão defendeu que a retomada do crescimento
econômico do Brasil represente uma redução nos beneficiários do projeto.
“Não
podemos manter parcela significativa da população eternamente recebendo doações
do governo. Se atribui uma frase ao presidente [Ronald] Reagan que o melhor
plano de apoio à população é aquele que você o número das pessoas que saem.
Temos que crescer, dar emprego, que as pessoas tenham dignidade. Dar saúde e
educação. A partir daí é o que eu chamo de colocar todas as pessoas na linha de
partida”, afirmou.
O
general da reserva afirmou que o programa será mantido em um eventual governo
Bolsonaro, mas que acha natural que as pessoas gradualmente deixem o Bolsa
Família conforme haja a recuperação do emprego. “Tem que ser mantido por
enquanto. A partir do momento que a gente conseguir fazer o país crescer, onde
houver emprego para todo mundo, é óbvio que as pessoas irão pouco a pouco
saindo do programa. O que eu estou dizendo é que, a partir do momento em que
houver emprego, as pessoas terão outras formas para se sustentarem”.
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