![]() |
Atriz Marina Ruy Barbosa vestida com o papel higiênico |
Fonte: Bárbara Sacchitiello - Na
semana passada, a Santher começou a divulgar alguns teasers do lançamento de
novo produto da linha Personal. Pela primeira vez, o mercado brasileiro teria
um papel higiênico na cor preta, o Personal Vip Black. A ideia, segundo a
marca, era fornecer uma opção mais sofisticada que funcionasse como um elemento
de design para os banheiros. Poucos dias depois do lançamento, a marca está
tendo de lidar com uma polêmica causada não pelo papel, mas pelo slogan
utilizado pela agência para fazer sua divulgação.
De
acordo com o comunicado divulgado pela Neogama, agência de publicidade
responsável pela campanha, o slogan “Black is Beautiful”, assim como todo o
conceito das peças de comunicação, foi criado com a proposta de representar
sofisticação e irreverência. As peças publicitárias mostram a atriz Marina Ruy
Barbosa vestida com o papel higiênico como se fosse um vestido preto, junto com
a hashtag #BlackisBeautiful. Nas peças da campanha, a atriz foi fotografada por
Bob Wolfenson.
Assim
que a campanha do Personal Vip Black começou a ser divulgada, algumas pessoas
começaram a criticar o uso do termo Black is Beautiful, mesmo nome de um
movimento criado por artistas e intelectuais norte-americanos na década de 60
com o intuito de diminuir o preconceito e reforçar a beleza e valor da
população negra.
Algumas
pessoas nas redes sociais criticaram a associação entre uma frase de um
movimento social importante a um comercial de papel higiênico. Na página da
Personal no Facebook há diversos comentários criticando a utilização do slogan.
Como
resposta, a marca e a agência divulgaram um comunicado informando que a
assinatura “Black is Beautiful” foi retirada das peças e declarou que a
mensagem publicitária teve o único intuito de transmitir a ideia de
sofisticação. Veja o comunicado na íntegra:
“A
mensagem criativa da campanha para o produto Personal Vip Black foi selecionada
com o objetivo de destacar um produto que segue tendência de design já
existente no exterior e trazida pela Santher para o Brasil. Nenhum outro
significado, que não seja esse, foi pretendido.
Refutamos toda e qualquer insinuação ou acusação de preconceito neste caso e lamentamos outro entendimento que não seja o explicitado na peça.
Desta forma, Santher e Neogama vem a público informar que tal assinatura foi retirada de toda comunicação da campanha e apresentar suas desculpas por eventual associação da frase adotada ao movimento negro, tão respeitado e admirado por nós”.
Fonte:
JP
Nenhum comentário:
Postar um comentário