Disputa ao governo do estado terá 6 candidatos
Largada nas Convenções
partidárias iniciada ontem. Mesmo com as chapas ainda indefinidas, os
partidos já deram o pontapé inicial no lançamento das candidaturas dos
concorrentes a cargos eletivos em 2014.
O primeiro partido a se movimentar foi o PSOL, que lançou ontem, a
candidatura do advogado Luís Antônio Pedrosa ao governo do estado. Até a
Convenção, no entanto, o nome que irá compor a chapa, como
vice-governador, ainda não foi definido e nem o de senador.
De acordo com o candidato Luís Pedrosa, os representantes do partido
irão fazer a escolha dos representantes para o senado e para a vaga de
vice-governador. O advogado explicou que os filiados se organizaram em
correntes ideológicas que irão defender suas teses durante a Convenção.
Pedrosa está otimista com a disputa eleitoral, porque de acordo com ele é
uma terceira via, como alternativa às duas candidaturas propostas.
“Estamos com muita empolgação, alternativa de terceira via, uma
candidatura que expressa lutas dos movimentos sociais, em oposição às
candidaturas que têm amplo uso de poder econômico”, afirmou o
pré-candidato.
Ele vê na candidatura do partido uma esperança para as pessoas que ainda
não escolheram em quem vão votar. “A maioria da população ainda não se
posicionou porque essas candidaturas não foram bem recebidas”, disse.
PCdoB
O pré-candidato ao governo pelo PCdoB, Flávio Dino, também espera com
boas expectativas a Convenção da legenda. De acordo com Flávio o partido
resolveu adotar um novo modelo de Convenção. “Nós optamos um por um
novo modelo de Convenção, de forma descentralizada, cada partido terá
sua Convenção, em diferentes municípios, com o objetivo de reunir
lideranças de várias regiões e reafirmar o nosso programa de governo”,
disse.
Apesar da organização dos eventos, a frente oposicionista segue com
algumas indefinições, como a respeito da vaga de Senado. Isso porque, um
membro do PSDB, o ex-prefeito de São Luís, João Castelo, está
reivindicando a vaga para concorrer como senador pela frente de
oposição. Além disso, ainda não foi definida também a questão da
suplência da chapa.
Flávio Dino garantiu que essas questões serão resolvidas antes da
Convenção do PCdoB. “O PSDB vai ter uma reunião na segunda-feira e deve
definir isso. No máximo será resolvida até a Convenção do PSDB. E quanto
à suplência, ela será definida pelo Roberto Rocha”, assegurou Flávio.
PSTU
Outro partido que segue indefinido é o PSTU. Até agora as únicas
indicações são a de candidatura ao governo de Saulo Arcangeli e ao
Senado Federal, Marcos Silva. As demais candidaturas, de acordo com
Saulo Arcangeli, serão definidas até a data da Convenção.
Arcangeli ressaltou que agora as definições dependem de discussões
internas. “Ainda não temos a definição do vice e suplente de senador,
porque estávamos tentando construir uma frente com o PSOL e PCB, mas não
conseguimos. Então descartamos essa possibilidade e agora estamos
construindo, junto com os nossos membros”, destacou o pré-candidato.
PMDB
O partido de maior coligação, que inclui 18 legendas, ainda segue a
mesma tendência dos demais. O PMDB segue na disputa sem anunciar
oficialmente quem comporá a chapa de governo do senador Lobão Filho. O
peemedebista, no entanto, garantiu que esse anúncio deverá ser feito
antes de Convenção. “Esse assunto já será resolvido nesta semana, antes
da Convenção”, disse.
Lobão Filho se diz preparado para o evento, que vai contar com a
presença de todos os aliados, da governadora Roseana e possivelmente do
vice-presidente Michel Temer. “Estou preparadíssimo, está tudo correndo
bem”, garantiu o senador.
A suplência de senado deve ficar com o Partido dos Trabalhadores, que
praticamente abdicou da vaga de vice na chapa de Lobão, em razão de
orientação nacional da legenda.
PPL
Outro que entra na disputa como novidade é o irmão do ex-governador
Jackson Lago. Se auto intitulando como representante da Via Popular, Zé
Luís Lago (PPL), recebeu autorização da executiva nacional para montar
seu palanque no estado e garantir a visibilidade suficiente para a
legenda.
Sobre a possibilidade de ser taxado, assim como outros, de um
pré-candidato que tenta rachar a oposição, Zé Luís aproveitou para
lembrar: “Em 2010, o Flávio Dino não fez isso? O primeiro turno existe
para isso, várias candidaturas entram no debate e no segundo turno se
escolhe os melhores projetos”, explicou.
Até abril deste ano, Zé Luís ocupou o cargo de secretário municipal de Orçamento Participativo de São Luís.
PCB
O secretário político regional do PCB, Joberval Bertoldo, lembra que um
dos grandes empecilhos para estabelecer a coligação é que os três
partidos tem candidatos próprios a Presidência da República,
dificultando a construção de um palanque no Maranhão.
O PCB se reúne com comitê regional hoje, para discutir os possíveis
nomes do partido para Governo, caso não efetive a aliança. “Não é apenas
o viés eleitoral, é preciso discutir a elaboração de um projeto comum.
Cada um dos partidos já tem seus programas, sem a nossa participação. E
não faz parte da política do PCB participar de uma disputa apenas para
indicar candidatos, é preciso discutir as questões políticas”, explica
Joberval, sobre a principal justificativa do PCB para a não coligação.
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